segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Paz interior



Você não tem obrigação de ser feliz. Seja feliz só se você quiser.

E basta você querer, isso não é maravilhoso?

Fui convidada por uma amiga a participar de um kirtan na praia do Arpoador, durante o amanhecer. Fui mais para viver uma nova experiência. Participar para saber se gosto. Não ir por preguiça de acordar cedo não faz muito o meu estilo. Gosto de aproveitar o dia, amo a natureza, vejo beleza em cada fiapo de grama arrepiada, em cada pássaro a planar, em cada gota da extensa onda do mar. Então, lá fui eu de coração aberto.

Agradecer a dádiva de estar vivo para mim é isto. É aproveitar a vida ao máximo, em cada um de seus detalhes. E essa experiência de estar ao lado de pessoas que também amam viver e sentem a felicidade de ter mais um dia de presente foi maravilhosa.

Acordei às 5h da madrugada, aprontei-me e atravessamos a ponte, rumo à praia inspiradora. Ao chegar, nos dirigimos ao topo de um pequeno monte. Depois de tirar algumas fotos reverenciando a paisagem, sentamo-nos em círculo. E eu lá estava para ver, ouvir, sentir o que viria. Só sabia que um grupo praticante de yôga e hinduísmo recitaria alguns mantras.

O namorado da minha amiga, músico e guru, acompanhado de outro músico e professor de yôga, pegaram seus instrumentos e começaram os cânticos, enquanto o dia amanhecia. Em princípio, estranhei o primeiro mantra. Embora estivesse achando relaxante e delicioso, as palavras me soavam emboladas, estranhas. Todos começaram a cantar juntos naquela língua estrangeira e não me senti em condições de cantar junto, embora eu também goste muito de cantar. No segundo mantra, comecei a me deixar levar. Fechei os olhos e fui levada para além de mim mesma. Comecei a cantar junto aquela letra que se repetia inúmeras vezes e era agora mais fácil pronunciar aquelas palavras que ecoavam.

Antes de cada mantra que se iniciava, o mestre explicava do que se tratava, qual seria o sentido devocional daquela expressão. Cantávamos juntos, fechávamos os olhos e mergulhávamos em nós mesmos. Eu sentia a brisa passando suavemente pela minha pele, ouvia o som do mar, as ondas que iam e vinham, o gorjear dos pássaros, os doces acordes daqueles dois violões, as vozes que cantavam suaves como carícias aos meus ouvidos. Parecia um coral treinado, como se antes houvesse ensaio. Mas onde estava o maestro? Uma luz divina se fazia ali presente. O maestro era Deus. Em qualquer das crenças de quem estivesse ali naquele momento. Não importa. Algo maior que nós era sentido. Para tudo fazer sentido.

A sensação da alegria de viver se intensificava para mim. Uma felicidade sublime tomava conta do meu ser. Às vezes, abria os olhos e olhava à minha volta para admirar a beleza daquela paisagem encantadora. Do meu lado direito, o sol que chegava, refletindo no mar; do meu lado esquerdo, os surfistas que remavam à espera da próxima onda, na mesma sintonia que nós, meditando eles também a sua maneira. Fechava os olhos novamente e minha mente navegava às profundezas do meu ser. E tive algumas revelações, algumas das quais aqui compartilho com meu leitor.

Em determinado momento, minha amiga me disse: “- Gi, este mantra que vamos recitar agora é de devoção à uma deidade que destrói tudo que o for ruim de sua vida. Pense no que houver de mal em sua vida que você queira que seja destruído.” Então, o meu primeiro pensamento foi: “Mas eu não tenho nada de ruim em minha vida”. Entretanto, eu nada disse. Parei e pensei, quis refletir melhor sobre o assunto: “Que estranho. Será que não há mesmo nada de ruim na minha vida? Isso não seria presunçoso?” Fiquei pensativa por alguns momentos, até que compreendi que tudo o que havia de ruim eu havia deixado para trás. Estava agora no passado. E como eu só tenho o momento presente, vejo que, graças a uma dádiva divina, o meu presente é repleto de paz e amor. E, principalmente, cheguei a uma profunda compreensão sobre o meu passado: a percepção de que eu não vivi nenhum sofrimento sem propósito. Toda a minha dor teve a sua razão de ser. Tudo teve um motivo e um porquê. E tudo tem o seu tempo e a sua hora.

Sou muito grata a Deus pela benção que é conseguir aprender com cada dor. Há aqueles que se entregam à dor. Há aqueles que alimentam a mágoa ou o rancor. Há aqueles que se julgam infelizes por terem passado por grandes sofrimentos. E há aqueles que vivem o sofrimento a seu tempo, acreditam e lutam por sua superação e, uma vez tendo superado, enxergam nele a oportunidade que tiveram de crescer. Estes vêem a mudança interior ocorrida. Buscar o crescimento espiritual, tornar-se uma pessoa melhor, para si e para o mundo, é sempre o ideal de quem pensa assim.

Eu não mudaria uma única página da minha linda história, porque ela me trouxe até aqui, desta forma como estou hoje - plena e tranquila. Lembro-me que em Saint-Exupéry, a flor disse ao Pequeno Príncipe: “- É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas”. Assim é a flor: linda e delicada, precisa suportar as lagartas caminhando pelo seu “corpo” - suas pétalas -, retirando pedacinhos de si, que depois serão recompostos, mas não sem cicatrizes. Vem o inseto daninho e faz mal à florzinha. Embora de aparência frágil e delicada, a flor precisa suportar a má fase ou não terá a oportunidade de ver a chegada das borboletas, que coloridas e dançantes, pousarão suavemente sobre suas pétalas reconstruídas. Farão cócegas em seu caule, colherão o seu pólen, darão sentido e continuidade à sua existência. A vida terrena tem seu eterno ciclo de dor e alegria, é preciso aceitá-lo e compreendê-lo. A flor, com a sabedoria da natureza, resistirá às larvas e saudará a chegada das borboletas, compreendendo o ciclo da vida e celebrando a alegria de viver. Se desprovida de tal sabedoria, a flor sucumbe aos ataques das larvas, seja murchando e morrendo em definitivo, seja se fechando para a alegria da vida, sequer percebendo quando chegam as borboletas, ou, até, ao notar sua chegada, sequer a aprecia. Vendo o bater de asas coloridas ritmando pelos ares, não consegue apreciar a sua beleza nem festejar, pois não se regozija. Triste sim a sina desta flor. Não pelo que passou, mas porque não soube suportar e superar. Assim também somos nós. A felicidade depende, basicamente, da forma como encaramos a existência.

Ainda em meditação, comecei a fazer um passeio pelas minhas frustrações passadas. Pensei nas pessoas que me causaram algum mal, lembrei das dores sentidas, pensei nas situações que me afligiram, lembrei-me das vezes em que me senti fraca. E pedi que aquela Deusa destruísse não as coisas ruins existentes (porque elas não existem mais, a não ser na mente), mas que destruísse qualquer sentimento ruim que possa acompanhar tais lembranças. Reviver um passado nefasto é como tomar veneno. Que essas lembranças não possam ser “revividas” em minha mente, mas que sejam somente um sopro na memória, um vento que não traz cheiro, um relembrar sem reviver, um sentir sem ressentir, um lembrar sem desejo de esquecer, uma lembrança que traga consigo a compreensão de que nada nesta vida é por acaso. Cada passo foi necessário e carregado de propósito, trazendo-me até aqui, a este momento de meditação e encontro comigo mesma. Eu me amo mais hoje do que ontem. E amor-próprio é tudo! É amando a mim mesma que eu amo o Deus que habita em mim. E, assim, posso levar este amor aos outros. Que Deus permita que eu possa transbordar de amor o meu espírito. “Que todo aquele que se aproximar de mim sinta a Sua presença, Deus.” Estou no caminhar... um dia, neste tempo ou em outro qualquer da existência da minha alma, em vida terrena ou extraterrena, eu chegarei lá, alcançarei a paz suprema que nada pode abalar, se Deus quiser.

Que venham larvas e borboletas, que venha a chuva, o outono, o inverno, a primavera e o verão. Que eu possa me sentir cada vez mais forte a cada acometimento e re-desabrochar a cada amanhecer. Porque é nos momentos de fraqueza que a força interior pode emergir em seu maior vigor. Se hoje não há nada acontecendo que seja tão ruim e que eu queira destruir, nada sei a respeito do futuro. Então, o que mais posso querer é que eu saiba lidar com paz, serenidade e sabedoria com as surpresas do caminho e que eu saiba esperar ou agir, conforme a necessidade, administrando bem a ansiedade, libertando-me de qualquer angústia. E que eu possa reconhecer a primavera e aproveitá-la, todas as vezes em que ela chegar em minha vida. E, se eu me perder, que eu saiba me encontrar. O grande segredo para isso (descobri por mim mesma) é um só, simples e clichê, mas verdadeiro: que eu me lembre sempre que não há percursos lá fora que possam me levar à felicidade, o caminho está aqui dentro de mim.

“Aquele que não consegue suportar o que é mau não vive para saber o que é bom." (Provérbio judeu)

Namastê.

Autora: Gizele Toledo de Oliveira (direitos autorais reservados).
Para ler mais sobre este assunto, acesse o site: MUSICA INDIANA BRASIL

Continue com Mania de Ser Feliz! Leia outros textos deste blog:

A beleza das rugas

Caiu na rede, é plágio!

Poesia

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Todo tesouro fica sempre muito bem guardado. Por isso, pode acreditar: o que é de verdadeiro valor no homem não está fora, mas dentro dele. A beleza física é aquilo que é colocado diante de seus olhos para que você não veja a verdadeira beleza que habita em alguns corações. A forma do corpo é facilmente delineável, enquanto a alma humana é um mistério: preserva profundos segredos, mas é transparente como água limpa para aqueles que sabem olhá-la com amor.

Autora: Gizele Toledo de Oliveira (direitos autorais reservados).

sábado, 27 de novembro de 2010

Idéias



Folhas em branco
que no vazio comandam
a escrita.
Folhas preenchidas
que dão vazão
ao sentido da vida.

Autora: Gizele Toledo de Oliveira (direitos autorais reservados).

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Alívio


Algumas lições sábias a gente escuta por aí, mas elas só são de fato assimiladas quando estamos diante de uma situação específica, vivenciando, experimentando. Enquanto corro, provo reais desafios e fico pensando na vida. Há certas coisas que a corrida me ensinou:

- a olhar sempre para frente;
- a manter uma postura correta;
- que eu ainda posso ir muito longe mesmo depois de já me sentir exausta;
- que eu posso sempre me superar;
- que o tempo é meu amigo e a distância é um desafio suplantável;
- que devo me impor objetivos reais, alcançáveis;
- mas nada como um pouco de ousadia;
- que não se deve ter pressa;
- que devagar, mas com constância e firmeza de propósito, eu vou longe;
- a mente é quem manda, o corpo a obedece;
- sou capaz quando penso que sou capaz;
- bem-estar é uma questão de consciência;
- não preciso querer sempre mais, posso estabelecer meus próprios limites;
- ter alguma disciplina é fundamental;
- há de se ter flexibilidade para lidar com percalços do caminho;
- perto do fim, ao me sentir esgotada, posso pensar que estou só começando, e o ânimo se renova, porque eu posso recriar a realidade, inventá-la;
- o sacrifício vale a pena, porque a superação e o sabor da conquista se sobrepõem a todo o esforço;
- é o amor-próprio que me move e que me impulsiona a ir além;
- ao terminar a corrida, num mix de suor, calor e alegria, minha luz interior é a minha melhor companhia;
- nada como uma água de côco como prêmio – a felicidade é simples assim.

Autora: Gizele Toledo de Oliveira (direitos autorais reservados).


segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Impressões de Paris


Cheguei a Paris. E naquele primeiro instante, vi a torre crescendo acima de meus olhos. Eu comecei a chorar. Era a torre. Mas também era mais. Era a realização de um sonho. Era alcançar um objetivo. Era conseguir. Eu posso. Eu consigo. Eu estava ali, real e de verdade, dentro do meu devaneio. A sensação foi sublime. E sublime era também a cidade, o ar, o clima, a torre. Aquela gigante linda, majestosa, imponente, brilhava, reluzia, cintilava. Pisca-piscas flamejantes dançavam ao som da música que só eu ouvia. Foi um momento mágico. Saí correndo do automóvel e fui me encontrar com ela. Era para mim que ela brilhava. E eu correspondia. Liguei pros meus pais no mesmo minuto, pra dividir com eles aquele momento, que também era deles. Deslumbrada, eu olhava a Torre Eiffel e queria comê-la, devorá-la, abraçá-la, beijá-la, queria tê-la, levá-la, queria sê-la. Arranquei-a do solo e a vim carregando pelo caminho. O grande monstro de dez mil toneladas nada pesou em minha alma. Guardo-a agora em meu quarto. E a vejo toda vez que eu quero. Paris vive em mim.

Autora: Gizele Toledo de Oliveira (direitos autorais reservados).

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Sonhos...


"Os velhos sonhos são os melhores. Embora eu não os tenha realizado, fico feliz por tê-los sonhado." (Autor desconhecido)


Ouvi essa frase na peça "As Pontes de Madison", com Denise Del Vecchio e Marcos Caruso, direção de Regina Galdino. A peça, aliás, está maravilhosa. Tão boa quanto o filme. O livro também deve ser belíssimo (deve ser melhor ainda, como de costume)... está na lista... a ser lido.


quinta-feira, 3 de junho de 2010

Caminhos...


Se a vida é uma caminhada, estou na curva.
Autora: Gizele Toledo de Oliveira

“Às vezes, quando se perde, ganha!”
(Autor desconhecido)

“Às vezes construímos sonhos em cima de grandes pessoas... O tempo passa... e descobrimos que grandes mesmo eram os sonhos e as pessoas pequenas demais para torná-los reais!” Bob Marley

“Liberdade não é seguir nossos instintos, mas seguir nossas escolhas.”
(Autor desconhecido)

"Pra cada dia ou pensamento que ferir seu coração, vai existir a recompensa por tudo o que você passou e pra cada sonho que perdeu você encontrará um novo sonho inteiro a seu dispor."
(Autor desconhecido)

“A provação vem, não só para testar o nosso valor, mas para o aumentar; o carvalho não é apenas testado, mas enrijecido pelas tempestades.” (Lettie Cowman)

“Não receies a adversidade: lembra-te de que os papagaios de papel sobem contra o vento e não a favor dele.” (H. Mabie)

“Não há nenhuma árvore que o vento não tenha sacudido.”
(Provérbio hindu)

“Nunca está mais escuro do que quando está para chegar a manhã.”
(Autor desconhecido)

“Às vezes, quando tudo dá errado, acontecem coisas maravilhosas que jamais teriam acontecido se tudo tivesse dado certo...” (Autor desconhecido)

“Há pessoas que choram por saberem que as rosas têm espinhos; outras há que sorriem por saberem que os espinhos têm rosas.” (Autor desconhecido)

"Onde quer que estejas, esse é o ponto de partida" (Kabir)

“Ando devagar porque já tive pressa
E levo esse sorriso porque já chorei demais...
Hoje me sinto mais forte
Mais feliz, quem sabe?!
Eu só levo a certeza de que muito pouco eu sei...
E nada sei...
Conhecer as manhas e as manhãs...
O sabor das massas e das maçãs...
É preciso amor para poder pulsar...
É preciso paz para poder sorrir...
É preciso chuva para florir...
Penso que cumprir a vida seja simplesmente
Compreender a marcha e ir tocando em frente...
Como um velho boiadeiro levando a boiada
Eu vou tocando os dias pela longa estrada
Eu sou...e pela estrada eu vou...
Todo mundo ama um dia..todo mundo chora...
Um dia a gente chega...o outro vai embora...
Cada um de nós compõe a sua história...
e cada ser em si carrega o dom de ser capaz de ser feliz....
Ando devagar porque ja tive pressa"...
(Almir Sater)

"Gaste mais horas realizando que sonhando,
fazendo do que planejando,
vivendo do que esperando..."
(Autor desconhecido)

“Felicidade é igual a uma borboleta:
quanto mais você corre atrás, mais ela foge...
Daí um dia você se distrai e ela pousa em seu ombro!”
(Autor desconhecido)

“Não fico olhando para trás; quem fica, cai." (Tomás Soares da Silva , o Zizinho.)

"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos." Fernando Teixeira de Andrade

“Tenho tempo só pra ser feliz.”
Toquinho

"Aquele que não consegue suportar o que é mau, não vive para saber o que é bom."
(Provérbio judeu)

"Aprendi com a primavera a deixar-me cortar e voltar sempre inteira."
(Cecília Meireles)

“Quem sou eu? Sou a possibilidade de tudo.” (Autor desconhecido)

“O nosso primeiro e último amor é... o amor-próprio” (Autor desconhecido)

"Esses dias cinzas não os passaremos em branco, mas em vermelho, amarelo, laranja, verde, nas tardes choveremos lilás."
(Chandal Nasser)

“Eu amo tudo o que foi,
Tudo o que já não é,
A dor que já me não dói,
A antiga e errônea fé,
O ontem que dor deixou,
O que deixou alegria
Só porque foi, e voou
E hoje é já outro dia.”
Fernando Pessoa.

“Como nuvens pelo céu
Passam os sonhos por mim.
Nenhum dos sonhos é meu
Embora eu os sonhe assim.
São coisas no alto que são
Enquanto a vista as conhece,
Depois são sombras que vão
Pelo campo que arrefece.
Símbolos? Sonhos? Quem torna
Meu coração ao que foi?
Que dor de mim me transtorna?
Que coisa inútil me dói?”
Fernando Pessoa

“Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar.
Difícil é mentir para o nosso coração.
Fácil é ver o que queremos enxergar.
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto.
Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.
Fácil é dizer "oi" ou "como vai?"
Difícil é dizer "adeus", principalmente quando somos culpados pela partida
de alguém de nossas vidas...
Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados.
Difícil é sentir a energia que é transmitida.
Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a
pessoa certa.
Fácil é querer ser amado.
Difícil é amar completamente só.
Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se
entregar, e aprender a dar valor somente a quem te ama.
Fácil é ouvir a música que toca.
Difícil é ouvir a sua consciência, acenando o tempo todo, mostrando nossas
escolhas erradas.
Fácil é ditar regras.
Difícil é segui-las...
...Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das
vidas dos outros.
Fácil é perguntar o que deseja saber.
Difícil é estar preparado para escutar esta resposta ou querer entender a
resposta.
Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade.
Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria.
Fácil é dar um beijo.
Difícil é entregar a alma, sinceramente, por inteiro.
Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida.
Difícil é entender que pouquíssimas delas vão te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro.
Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica.
Difícil é ocupar o coração de alguém, saber que se é realmente amado.”
(Autor desconhecido)

"Uma ostra que não foi ferida não produz pérola."
(Autor desconhecido)

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

COMO FAZER DIFERENÇA EM 2010

O ano de 2010 começou com muitas tragédias. A Ilha Grande, em Angra dos Reis; a ponte no Rio Grande do Sul; o terremoto no Haiti. Não vamos permitir que 2010 seja marcado pelas angústias! Vamos fazer com que seja um ano marcado pela solidariedade! Faça a sua parte para 2010 ficar marcado como o ano da união, da fraternidade, do amor ao próximo – porque essas tragédias são a nossa oportunidade de demonstrar que amamos nossos irmãos aqui na Terra, que sabemos ajudar uns aos outros.

O desastre que aconteceu no Haiti foi avassalador (veja imagens). O país, que é o mais pobre das Américas, sofreu agora o terremoto que fez desabar seus hospitais, suas escolas, o Parlamento, as casas, os abrigos, enfim, as pessoas não têm para aonde ir. Crianças perderam seus pais. Jovens e adultos sentem a dor do abandono.

Eu, você, nós, todos juntos, podemos estender nossas mãos. Faça a sua parte. Vamos seguir o exemplo de Zilda Arns, a fundadora da Pastoral da Criança, que morreu nessa tragédia, pois estava no Haiti exercendo seu papel, com caridade. (Veja mais abaixo como ajudar.)

Nenhum homem pode existir sozinho. Estamos todos interligados:

“NENHUM HOMEM É UMA ILHA!”

“Nenhum homem é uma ilha isolada; cada homem é uma partícula do continente, uma parte da terra; se um torrão é arrastado para o mar, a Europa fica diminuída, como se fosse um promontório, como se fosse a casa dos teus amigos ou a tua própria; a morte de qualquer homem diminui-me, porque sou parte do gênero humano. E por isso não perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti”. (John Donne – poeta inglês, renascentista)

"Para mim, isso significa que o homem não deve se comportar egoisticamente, deve se relacionar com os outros, pois depende deles para viver. Quando qualquer outro homem morre, ele também morre um pouco, pois depende dele para continuar vivendo. Por isso não deve perguntar por quem os sinos dobram anunciando uma morte, porque também está na realidade anunciando a dele própria." (Luiz Sabra, extraído da Internet)

O NOSSO DESCASO COM A NATUREZA ESTÁ DESTRUINDO NOSSA CASA: O PLANETA ONDE VIVEMOS.

Tantos acidentes naturais não são por acaso. É a natureza se revoltando contra nossas ações. O homem, por ganância, não está se preocupando com o meio ambiente. Daí o aquecimento global, daí as tragédias que alguns assistem pela TV enquanto outros vivem na própria pele.

Comece hoje a salvar o planeta! Com pequenas ações que farão enorme diferença: evite sacolas plásticas; escolha produtos e empresas ecologicamente corretos; separe o lixo; informe-se sobre reciclagem no seu bairro; economize papel, água, energia e todos os nossos recursos naturais; use menos transportes poluentes; zele pelas plantas e pelos animais; denuncie crimes ambientais e contra os animais. Comece dentro da sua casa.

Autora: Gizele Toledo de Oliveira


PARA COLABORAR COM OS QUE SOFREM COM A TRAGÉDIA NO HAITI:

Nome: Embaixada da República do Haiti
Banco: Banco do Brasil
Agência: 1606-3
CC: 91000-7
CNPJ: 04170237/0001-71

Nome: Comitê Internacional da Cruz Vermelha
Banco: HSBC
Agência: 1276
CC: 14526-84
CNPJ: 04359688/0001-51

Nome: Movimento Viva Rio
Banco: Banco do Brasil Agência: 1769-8 CC: 5113-6
CNPJ: 00343941/0001-28


Fonte: site G1


PARA COLABORAR COM OS QUE SOFREM COM A TRAGÉDIA EM ANGRA DOS REIS:
Veja no site Globo.com

PARA COLABORAR COM A PASTORAL DA CRIANÇA PARA MELHORAR A VIDA DE CRIANÇAS DO MUNDO INTEIRO:
http://www.pastoraldacrianca.org.br/

PARA DAR O PRIMEIRO PASSO PARA MELHORAR O MEIO AMBIENTE:
http://www.reciclarepreciso.hpg.com.br/como.htm