terça-feira, 10 de julho de 2018

Os meninos saíram da caverna... E nós?



Nos últimos dias, muitos de nós nos sentimos consternados, preocupados com os meninos presos na caverna na Tailândia. Que aflição foi acompanhar cada detalhe das buscas, das descobertas, das estratégias traçadas! O salvamento teve final feliz, a não ser pelo primeiro mergulhador que morreu em ato heroico. Foi um grande alívio o desfecho surpreendente graças a uma soma de fatores: milagre, ciência, solidariedade, voluntarismo, cooperação, preparo, obstinação, determinação, sorte... Tudo junto!

Tamanha angústia vivida pelos meninos, passando fome, no breu total e na incerteza de que sairiam dali vivos nos faz refletir sobre nós mesmos. Em nossas cavernas pessoais, quando estamos aflitos, vivendo desde os nossos pequenos dramas do dia a dia até as mais amargas tristezas que por vezes tomam conta das nossas vidas, como temos lidado com a falta, a escuridão, as incertezas? Temos tido a resignação necessária à nossa sobrevivência?

Valiosa lição os 11 meninos e o treinador nos ensinam. Para onde olhar quando tudo em volta se apaga? Para dentro. Ex-monge budista, o treinador ensinou os meninos a meditar para que pudessem manter a mente em equilíbrio durante o que seria um doloroso processo de espera. É em nosso interior que devemos buscar a luz sempre, assim, mesmo que faltem as cores ao redor, dentro de nós haverá uma chama de esperança a ser mantida acesa.

Como suportar a espera de uma solução que talvez nem venha? Mergulhar nas águas profundas do desconhecido sozinhos, arriscando a nossa própria vida, colocando em pânico os nossos colegas, desestabilizando o nosso grupo? Não. Mantermo-nos unidos àqueles que estão conosco por força das circunstâncias ou da amizade ou do amor é a melhor saída. Devemos acreditar no ser humano e na genuína vontade que mesmo pessoas estranhas têm de nos ajudar.  Nas horas mais difíceis, precisamos ter fé de que um socorro providencial chegará. Por mais profunda que a caverna pareça, nunca estamos sós.

Muitos de nós, por sorte, nunca viremos a saber o que é passar fome, frio, nem tamanha angústia tal qual esses meninos viveram. Tampouco sentiremos na mesma medida a responsabilidade do treinador, que deixou de comer para melhor alimentar os alunos. Mas podemos nos sentir perdidos, isolados e desafortunados por vezes.  O que não podemos é desistir.

Os meninos saíram da caverna... E nós? Estamos preparados para colocar a máscara de oxigênio, mergulhar nas profundezas da nossa alma, encontrar forças para lutar e voltar à luz? Não precisamos fazer isso sozinhos. Podemos contar uns com os outros, construir nossa rede de apoio, seja na escola, na universidade, no trabalho, na igreja, na família ou na comunidade. Os mais experientes, que já conhecem o caminho, passam a corda, enquanto os novatos podem se guiar por ela. Um mergulhador na frente e outro atrás.

Que confiemos mais na nossa resiliência – a nossa capacidade de resistir ante as adversidades. E que acreditemos mais na humanidade.

Texto: Gizele Toledo de Oliveira (direitos autorais reservados).
Foto: Pixabay free images

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sexta-feira, 24 de junho de 2016

Sobre o pote de ouro...




Riqueza, felicidade, paz é não precisar de mais nada além do que você tem dentro de si.

Texto: Gizele Toledo de Oliveira (direitos autorais reservados).
Foto: Pixabay free images

quinta-feira, 31 de março de 2016

Reeducação alimentar contribuindo para a minha felicidade



Na minha coluna de hoje, no portal Folha do Rio de Janeiro, eu contei para vocês sobre a reeducação alimentar que introduzi na minha vida. Como algumas pessoas podem ficar curiosas querendo conhecer "o segredo", vou compartilhar aqui com vocês como estou me alimentando.

Mas, insisto em lembrar que, ao disponibilizar meu cardápio, meu objetivo não é servir de exemplo, mas apenas desmistificar a questão. É sempre recomendável procurar um profissional de Nutrição para acompanhá-lo da forma mais cuidadosa possível.

Também esclareço que voltei a praticar corrida, o que ajuda muito a acelerar o metabolismo. Se você for iniciante e quiser começar a correr, clique aqui para encontrar algumas planilhas que poderão ajudá-lo. É melhor fazer um checkup com um médico antes de começar uma nova atividade física e buscar a orientação de um profissional de educação física. Se não gostar de correr, procure outra atividade com que se identifique. Surte melhor efeito conjugar dever com prazer.

Finalmente, meus novos hábitos alimentares:

Em princípio, cortei todos os pães e massas que não fossem 100% integrais. Cuidado para não ser enganado! Muitos produtos exibem a marca "100% integral" sem ser de fato. Quando você vai olhar em "ingredientes" encontra outros tipos de farinha de trigo. Eu encontrei no Mundo Verde o Pão da Beth puro e é esse que estou consumindo.

Troquei o arroz branco pelo integral e a batata inglesa pela batata doce. Parei de consumir frituras, açúcares e adoçantes, todos os biscoitos industrializados (mesmo os vendidos em casas de produtos naturais) e reduzi o sal. Cortei bolos, tortas e doces em geral. Todo o tipo de guloseima ficou fora do meu cardápio por um tempo até atingir meu objetivo. Consumir café, chá e abacate sem açúcar é sim possível. Ovo e pipoca sem óleo e sem sal também é possível. Tudo é uma questão de se acostumar. Em vez de sal, eu tempero a pipoca com azeite, orégano, manjericão e alecrim.

Reduzi a quantidade de cada item no meu prato. Se eu comia quatro colheres de um determinado alimento, passei a comer duas, por exemplo. Também parei de consumir sucos (mesmo os naturais feitos em casa). Aprendi que os sucos podem ser vilões das dietas, pois possuem alto índice glicêmico. O melhor é consumir frutas inteiras, com bagaço e tudo. Passei então a, por exemplo, comer laranjas e tangerinas engolindo até o bagaço, pois ele possui muitas fibras, o que é ótimo para quem está querendo emagrecer.

Mantive o alto consumo de água (mínimo de dois litros por dia). Aliás, água foi o único líquido que eu consumi até perder todos os quilos pretendidos. Quando sinto vontade de comer doces ou beliscar, consumo frutas secas e oleaginosas. Na colação, como frutas frescas. Minhas refeições são sempre coloridas e repletas de vegetais. No almoço nunca falta uma proteína na forma de carne, peixe ou frango. No jantar, refeições leves como saladas, frutas ou sopas naturais feitas em casa (nada de pacotinho industrializado).

Meu sanduíche no café da manhã, por exemplo, normalmente é assim: duas fatias de pão 100% integral, queijo minas ou cream cheese, uma fatia de blanquet, bastante alface americana, cenoura e beterraba raladas e cruas. Sem margarina, sem azeite, sem sal, sem tempero algum. O próprio blanquet já exerce a função de temperar tudo.

Mastigar devagar, degustando cada alimento, é muito importante. Não ingerir líquidos durante as refeições também. E mais: alimentar-se de três em três horas é fundamental.

Basicamente, foi isso. Como se vê, não há muito segredo. Quando eu atingi meu objetivo, passei a me permitir algumas concessões, mas sem exageros, até porque meu paladar mudou e não tenho mais necessidade de tantas guloseimas, frituras, açúcares e sal como antigamente. De verdade, mudei meus hábitos.

Boa sorte e, qualquer dúvida, estou à disposição. É só comentar aqui no blog ou na coluna Mania de Ser Feliz que terei o maior prazer em responder.




sábado, 2 de janeiro de 2016

Bem-vindo, 2016!

O ano de 2015 foi muito especial e uma das coisas maravilhosas que aconteceram é que eu me tornei colunista da Folha do Rio de Janeiro. Em 2016 tem mais! Acompanhem!

Seguem alguns links para textos que postei lá: