Esta poesia eu escrevi quando eu tinha 13 anos.
Hoje, reorganizando meu quarto e meus armários, em prol da leveza que usualmente busco para esperar o ano novo, encontrei este meu antigo poema da adolescência.
Não me lembro ao certo, mas, pelo teor do texto, creio que, na ocasião em que o redigi, eu estava com um coração em cada pupila. rs
Cheguei a declamá-lo no festival de poesias da escola. Mas, eram outros tempos e não havia blogs.
Finalmente, aqui o publico e, com prazer, compartilho com os leitores:
Brisa da Paixão
Brisa que não mais tocaAutora: Gizele Toledo de Oliveira (texto registrado/direitos autorais reservados).
de leve minha pele.
Brisa que agora penetra
por minhas entranhas,
invade meu íntimo,
assanha meu ego,
arrepia a espinha.
Não mais brisa.
Agora, devastador, violento vento.
Furacão revira meus sentimentos,
confunde meus lamentos,
renova minha visão,
desliga-me da ilusão
e da prescindível razão.
Refaz-me, reconstrói-me,
leva-me o desânimo.
Forte vento que me
remexe por dentro,
mas que desfaz a confusão
quando percebo que sou um vulcão
derramando lavas de paixão.