quinta-feira, 31 de março de 2016

Reeducação alimentar contribuindo para a minha felicidade



Na minha coluna de hoje, no portal Folha do Rio de Janeiro, eu contei para vocês sobre a reeducação alimentar que introduzi na minha vida. Como algumas pessoas podem ficar curiosas querendo conhecer "o segredo", vou compartilhar aqui com vocês como estou me alimentando.

Mas, insisto em lembrar que, ao disponibilizar meu cardápio, meu objetivo não é servir de exemplo, mas apenas desmistificar a questão. É sempre recomendável procurar um profissional de Nutrição para acompanhá-lo da forma mais cuidadosa possível.

Também esclareço que voltei a praticar corrida, o que ajuda muito a acelerar o metabolismo. Se você for iniciante e quiser começar a correr, clique aqui para encontrar algumas planilhas que poderão ajudá-lo. É melhor fazer um checkup com um médico antes de começar uma nova atividade física e buscar a orientação de um profissional de educação física. Se não gostar de correr, procure outra atividade com que se identifique. Surte melhor efeito conjugar dever com prazer.

Finalmente, meus novos hábitos alimentares:

Em princípio, cortei todos os pães e massas que não fossem 100% integrais. Cuidado para não ser enganado! Muitos produtos exibem a marca "100% integral" sem ser de fato. Quando você vai olhar em "ingredientes" encontra outros tipos de farinha de trigo. Eu encontrei no Mundo Verde o Pão da Beth puro e é esse que estou consumindo.

Troquei o arroz branco pelo integral e a batata inglesa pela batata doce. Parei de consumir frituras, açúcares e adoçantes, todos os biscoitos industrializados (mesmo os vendidos em casas de produtos naturais) e reduzi o sal. Cortei bolos, tortas e doces em geral. Todo o tipo de guloseima ficou fora do meu cardápio por um tempo até atingir meu objetivo. Consumir café, chá e abacate sem açúcar é sim possível. Ovo e pipoca sem óleo e sem sal também é possível. Tudo é uma questão de se acostumar. Em vez de sal, eu tempero a pipoca com azeite, orégano, manjericão e alecrim.

Reduzi a quantidade de cada item no meu prato. Se eu comia quatro colheres de um determinado alimento, passei a comer duas, por exemplo. Também parei de consumir sucos (mesmo os naturais feitos em casa). Aprendi que os sucos podem ser vilões das dietas, pois possuem alto índice glicêmico. O melhor é consumir frutas inteiras, com bagaço e tudo. Passei então a, por exemplo, comer laranjas e tangerinas engolindo até o bagaço, pois ele possui muitas fibras, o que é ótimo para quem está querendo emagrecer.

Mantive o alto consumo de água (mínimo de dois litros por dia). Aliás, água foi o único líquido que eu consumi até perder todos os quilos pretendidos. Quando sinto vontade de comer doces ou beliscar, consumo frutas secas e oleaginosas. Na colação, como frutas frescas. Minhas refeições são sempre coloridas e repletas de vegetais. No almoço nunca falta uma proteína na forma de carne, peixe ou frango. No jantar, refeições leves como saladas, frutas ou sopas naturais feitas em casa (nada de pacotinho industrializado).

Meu sanduíche no café da manhã, por exemplo, normalmente é assim: duas fatias de pão 100% integral, queijo minas ou cream cheese, uma fatia de blanquet, bastante alface americana, cenoura e beterraba raladas e cruas. Sem margarina, sem azeite, sem sal, sem tempero algum. O próprio blanquet já exerce a função de temperar tudo.

Mastigar devagar, degustando cada alimento, é muito importante. Não ingerir líquidos durante as refeições também. E mais: alimentar-se de três em três horas é fundamental.

Basicamente, foi isso. Como se vê, não há muito segredo. Quando eu atingi meu objetivo, passei a me permitir algumas concessões, mas sem exageros, até porque meu paladar mudou e não tenho mais necessidade de tantas guloseimas, frituras, açúcares e sal como antigamente. De verdade, mudei meus hábitos.

Boa sorte e, qualquer dúvida, estou à disposição. É só comentar aqui no blog ou na coluna Mania de Ser Feliz que terei o maior prazer em responder.